sexta-feira, 20 de junho de 2008
Mais uma vez, ela me pegou. De surpresa, obviamente. Ora pois! E quando é que ela não me pega de surpresa? Ah, tu, vida! És sempre tão moleque, sempre ages repentina e fatalmente! E, por mais que eu queira, acredite, necessite, deseje, não consigo nunca estar preparado para as tuas peraltices.
E agora, resolves implantar mais uma vez em mim a dúvida. Agi, querendo convencer-me que despretensiosamente, apenas amistosamente, sem segundas intenções.
Confesso, atônito, que a reação que obtive não foi a que esperava...
Mas o meu íntimo não se engana, nem se deixa enganar, e teima por me lembrar, que não foi. Não foi o que? Nem despretensiosamente, nem sem segundas intenções, nem apenas amistosamente. Que farei? Deveria ter resistido? Serei agora o culpado por causar confusão na vida de outrem?
Acredito, pois, que não. Tudo o que fiz foi entregar a semente da discórdia. Lançá-la ou não aos férteis terrenos da alma depende de quem a recebeu.
Mas a dúvida, ah, esta não cala...
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